‘No Limite’: 1ª eliminada, Mônica Carvalho diz que experiência foi ‘curta, intensa e sem cafezinho’


Após saída, atriz e roteirista afirmou que já tem seus participantes preferidos no jogo. Além de Mônica, o programa conta com Claudio Heinrich, Paulo Vilhena e Carol Nakamura no time dos famosos. A atriz Monica Carvalho está entre participantes do “No Limite – Amazônia”
Globo/Mauricio Fidalgo
Mônica Carvalho foi a primeira eliminada de “No Limite – Amazônia”, que estreou na noite desta terça-feira (18). Após a saída, a atriz e roteirista fez um post no Instagram afirmando que a experiência no reality de aventura foi “curta, intensa e sem cafezinho”.
O comentário foi motivado por uma fala de Mônica no jogo, que acabou viralizando. Durante um dos vídeos do programa, ela diz: “Gente, não tem um cafezinho? Pelo amor de Deus, né? Aí não rola”.
No Twitter, alguns internautas ironizaram a fala de Mônica. Já outros, se identificaram com o desabafo.
“Quem é essa tal de Mônica? É famosa? Aceitou ir pra Amazônia dormir no meio do mato e tá querendo cafezinho”, questionou um. “A Mônica reclamando que não tinha um cafezinho de manhã é muito eu”, comentou outra.
“Amores, eu achei incrível essa experiência. Curta, intensa, divertida e sem cafezinho. Vamos continuar assistindo e torcendo. Eu já tenho os meus preferidos nesse jogo”, escreveu Mônica nas redes sociais.
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Carreira de Mônica Carvalho
Mônica Carvalho, atriz e musa da abertura de ‘Mulheres de Areia’, vira roteirista
Em 2022, em entrevista ao g1, Mônica falou sobre sua estreia como roteirista, relembrou sua trajetória com 13 novelas e disse que estrelas a vinheta de abertura de “Mulheres de Areia” foi um divisor de águas na sua carreira.
“E é uma abertura linda, foi o começo de tudo, foi o meu divisor de águas ali para que as pessoas conhecessem a Mônica. E dali tudo começou.”
“E ao total, hoje são 13 novelas, é bastante coisa”, contabiliza a atriz, em entrevista ao g1.
O bate-papo com Mônica fez parte de uma série de entrevistas do g1 com mulheres que foram chamadas de musas nos anos 1990, relembrando suas trajetórias e contando como estão.
Mônica Carvalho nos anos 90 e em foto recente
Divulgação e Reprodução/Instagram da atriz
Aos 52 anos, Mônica é mãe de Yaclara, de 18 anos, e Valentina, de 7, mora em São Paulo, e segue trabalhando como atriz. Mas hoje também acrescentou em seu currículo os postos de coprodutora e roteirista.
“As minhas experiências como roteirista não são de hoje, já tem um caminho lá atrás. É que hoje eu tenho realmente um projeto muito grande e que as pessoas vão conhecer e falar assim: ‘Nossa, você escreve, não sabia’. Realmente, mas é um caminho, né?”
“Nada é da noite para o dia, foi muita luta, muitos ‘nãos’. E o ‘não’ nunca me desanimou ou me deixou de ser confiante no que eu queria da minha vida.”
Quando Mônica fala sobre o grande projeto, está citando o roteiro de seu primeiro longa, o “Saraliaeleia”. O filme foi escrito e gravado ao longo da pandemia e está previsto para ser lançado ainda neste semestre.
“É um filme que passa uma mensagem muito legal porque eu falo sobre a pandemia, né? Falo sobre três mulheres que moram em São Paulo e que estão com muitos projetos para 2020 e vem a pandemia e elas ficam desempregados. Elas vão dividir um quarto e sala. Então é muito sufocante você não ter um espaço.”
“Uma das personagens, que é minha e que resolve ajudar as amigas porque não tem para onde ir, começa a se sentir sufocada, mas ao mesmo tempo, ela fala: ‘meu Deus, se eu não ajudar elas, como vai ser?'”, conta Mônica.
A gravação aconteceu em Maragogi e traz no elenco estrelas como Henri Castelli a Dani Winits, Nelson Freitas, André Matos e Thaisa Carvalho.
“Eu quis sair do eixo Rio São Paulo justamente para mostrar as belezas naturais que a gente tem no nosso Nordeste. Maragogi tem a cor do mar que é lindo que é a cor do Caribe, vocês vão ter cenas que vão falar: ‘meu Deus, é Maldivas, é qualquer outro lugar e não é Brasil’. E não. É o Brasil e eu fiz questão de valorizar”, conta.
Apesar de se sentir realizada por trás das câmeras, Mônica não pretende largar a atuação (tanto que também é uma das protagonistas de seu filme).
“Eu gosto muito do meu trabalho e dessas possibilidades que a minha profissão me dá. Eu acho que hoje em dia, o ator que fica esperando o telefone tocar, acabou.”
Mônica Carvalho na vinheta de “Mulheres de Areia”
Reprodução/Globo
Ela diz que hoje quem atua tem que ser produtivo. “Você tem como mostrar sua arte, mostrar o seu trabalho. Eu acho que eu sou um grande exemplo disso hoje, eu não fiquei parada esperando em nenhum momento e isso me fez crescer muito.”
“Você não fica presa a nada. Porque você tem as séries, você tem produtoras, você tem streamings que estão procurando projetos. Acho que a gente está num momento de muita oportunidade para quem tem para oferecer.”
Leia entrevista completa de Mônica Carvalho ao g1
Relembre a trajetória de Mônica Carvalho:
Mônica Carvalho
Reprodução/Instagram
28 de março de 1971: Mônica Carvalho nasce no Rio de Janeiro
1993: estrela a vinheta de abertura da novela “Mulheres de Areia”
1993, 2001 e 2008: é capa da revista “Playboy”
1994: estreia na novela “A Viagem”
1995: atua nas novelas “Quatro por quatro” e “Por amor”
1998: depois de atuar em “A Indomada”, estreia em “Corpo Dourado “com um dos personagens mais marcantes da carreira, a “mudinha” Clara
2001: atua em “Porto dos Milagres”
2003: estreia em “Chocolate com Pimenta”
2004: dá à luz sua primeira filha, Yaclara
2015: participa da peça “Amor, Humor, o Resto é Bobagem”
2016: dá à luz sua segunda filha, Valentina
2022: se prepara para o lançamento de “Saraliaeleia”, seu primeiro filme como roteirista. Longa foi gravado em 2021
2023: participou do programa No Limite – Amazônia”

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