Cormac McCarthy, premiado escritor americano e autor de ‘Meridiano de sangue’ e ‘A estrada’, morre aos 89 anos


Vencedor do Prêmio Pulitzer morreu em casa em Santa Fe, nos Estados Unidos, nesta terça-feira (13). Cormac McCarthy, um dos maiores escritores americanos do século 20, morreu aos 89 anos nesta terça-feira (13). Ele estava em casa em Santa Fe, nos Estados Unidos.
O jornal britânico “The Guardian” informou que o autor morreu de causas naturais. Já o americano “Washington Post” afirmou que a causa da morte não havia sido divulgada oficialmente pela editora do escritor.
Nascido em Rhode Island, nos Estados Unidos, em 1933, McCarthy escreveu livros como “A Estrada”, “Meridiano de Sangue”, a “Trilogia da fronteira” e “Onde os velhos não têm vez”, que ganhou adaptação para o cinema e, no Brasil, recebeu o título de “Onde os fracos não têm vez”.
Associada ao niilismo, a literatura de McCarthy propõe reflexões filosóficas e narrativas distópicas, repletas de suspense e atmosfera sombria. Suas obras trazem mundos pós-apocalípticos, com descrições detalhadas de violência gráfica e natureza modificada.
Apesar do grande sucesso ao longo da carreira, nenhum dos primeiros romances de McCarthy vendeu mais de 3 mil exemplares. Até as críticas mais elogiosas deixavam claro que os romances não proporcionavam uma leitura prazerosa.
Em 1992, McCarthy recebeu o National Book Award e o Nation Book Critics Circle Award por “All the Pretty Horses”.
Livro que lhe rendeu um prêmio Pulitzer em 2007, “A Estrada” é considerado por muitos a grande obra-prima do americano. A obra, de ficção, mostra a luta pela sobrevivência de um pai com um filho.
Seu último livro é dividido em dois volumes, “O Passageiro” e “Stella Maris”. As obras quebraram um hiato de mais de dez anos e narram a história de um homem assombrado pela morte da irmã.

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