Uma perícia psicológica apontou que a influenciadora Cíntia Chagas, de 42 anos, foi diagnosticada com TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático), após sofrer traumas pelo relacionamento com o ex-marido. Distúrbio provoca alterações de humor e isolamento social.
Influenciadora dá aulas sobre comunicação e dá dicas a seguidores em perfis nas redes sociais – Foto: Instagram @cintiachagass/Reprodução/ND
Cíntia Chagas sofre com transtorno que afeta 6,8% da população no mundo
O transtorno de estresse pós-traumático, diagnosticado em Cíntia Chagas, afeta cerca de 6,8% da população geral, segundo os estudos científicos. A condição é caracterizada por sintomas persistentes de rememoração, fuga e desânimo depois da exposição a episódios traumáticos.
Segundo o Manual MSD, o transtorno é desencadeado após eventos que oferecem risco à vida, causam ferimentos graves ou provocam angústia por vários dias. Os pacientes podem ainda ter pesadelos e adotar comportamento de fuga para evitar falar ou relembrar o episódio passado.
O distúrbio costuma afetar, em geral, vítimas de abuso sexual, sequestro, tortura, acidentes, agressões físicas e pessoas que vivem em países em guerra.
“Para que os ataques cessem, não vejo saída a não ser afirmar que PRECISEI pedir o divórcio em decorrência de uma situação grave, lamentável e triste”, explicou Cíntia Chagas em publicação sobre a decisão em terminar o relacionamento.
‘Sou forte, mas tenho limites’, disse a comunicadora, após sofrer ataques na web por pedido de divórcio – Foto: Instagram @cintiachagass/Reprodução/ND
Sintomas e tratamento
O TEPT pode afetar pessoas em qualquer fase da vida e levar de meses a anos para desaparecer, conforme o estado de cada paciente e a influência do tratamento. Os sintomas mais comuns são:
- Pensamentos intrusivos constantes que remetem ao trauma;
- Flashbacks e pesadelos;
- Isolamento social;
- Taquicardia;
- Sudorese intensa;
- Tonturas;
- Dor de cabeça;
- Distúrbios relacionados ao sono;
- Dificuldade de concentração;
- Irritabilidade;
- Hipervigilância.
O tratamento para os pacientes diagnosticados com o distúrbio incluem sessões de terapia cognitivo-comportamental, além da administração de medicamentos para ansiedade, em alguns casos.
