
No desfile da escola na madrugada deste sábado (1), Arthur representou Jorge Freitas Neto, neto do carnavalesco da Dragões da Real, que faleceu em 2024. Cores e drone-foguete homenageiam menino Jorginho, na Dragões da Real
Quem assistiu ao início do desfile da Dragões da Real na madrugada deste sábado (1), no Anhembi, pôde se encantar com o molejo e o carisma de Arthur Soares, o garotinho que integrou a comissão de frente da escola de samba.
Arthur foi anunciado na comissão de frente no início de fevereiro. “Você com certeza já viu esse grande talento brilhando na nossa quadra ou no sambódromo! Arthur será o destaque da nossa comissão de frente no Carnaval 2025!”, anunciou a escola uma publicação no Instagram em fevereiro.
“Na Dragões desde 2020, desde muito pequeno ele já mostrava sua paixão pelo samba. Agora, chegou a hora de mais um grande desafio”, completou a escola.
Na mesma publicação, o coreógrafo da comissão de frente da Dragões, Ricardo Negreiros, revelou que conheceu Arthur em uma feijoada da escola e ficou encantado com o garoto.
Criança representou neto de carnavalesco
Fofura: Artur interpreta o menino Jorginho, homenageado na Dragões da Real
A Dragões da Real foi a terceira escola a desfilar no Sambódromo do Anhembi, na Zona Norte de São Paulo. Neste ano, eles usaram a música “Aquarela”, de Toquinho, para representar o ciclo da vida.
O tema foi inspirado em uma história trágica: Jorge Freitas Neto, conhecido como Jorginho, neto do carnavalesco Jorge Freitas, faleceu em abril de 2024 devido a uma doença rara que causava o crescimento desordenado dos órgãos.
O menino, que tinha oito anos, sonhava em ser astronauta. Por isso, a figura de um astronauta esteve presente ao longo de todo o desfile.
Milton Cunha entrevista Arthur, destaque da comissão de frente da Dragões da Real no carnaval de SP
Reprodução/TV Globo
Após o desfile, em entrevista à TV Globo, Arthur descreveu a apresentação como uma bênção e um momento emocionante.
“Minha mãe disse que, quando eu abraçasse o Jorge, eu precisava dar um abraço muito forte, como se o netinho dele estivesse abraçando ele”, contou.